Paper Towns

Se pensas que escrevi esse titulo porque vou falar daquele filme (e livro, que também se não sabem que existe, inergumenos serão) daquele famoso senhor bem simpático (pelo menos julgo que assim seja, não sei nunca lhe falei mas epa quem sabe?) estás certa. Porque de seguida me questionas porque usei pronome indefenido feminino, não sei , acho que só porque sempre amei mulheres, vai-me lá culpar disso.
Paper Towns
Sim, sou daquele tipo de pessoa que vê um filme e durante as horas que se seguem fica a pensar "UAU a minha vida vai ser diferente daqui para a frente" e depois, tudo o que vês de mim são pipocas e mais filmes manhosos e lamechas, sentada num sofá com conhaque ao lado.
Bem a parte dos filmes está certa, mas sou fraquinha a beber e espero que nunca te aproveites disso.
(Já o fizeste, mas eu deixei, vai-me lá culpar disso também, que uma pessoa apaixonada é uma banana que se deixa levar por bem!)
O que te queria dizer é, agora a sério sem rodeios, que apesar de ser esse tipo de pessoa, eu sonho e acredito mesmo que um dia o farei.
Que um dia, me levantarei da cama de fé renovada, sapatos nos pés e me faço á estrada como se ela fosse a minha casa. 
E ela é.
Eu e ela somos vida.
Nós somos.
Quando te digo que me perco e não sei de nós, também falo nisto que referi acima. 
Porque quando disse nós somos vida, referia-me a ti e a mim, não a mim e á estrada.
E vida que é vida, não pode estar parada, e sim sei que exijo e pouco faço, só preciso de mais filmes lamechas para me recordar que eu sou a Margo
 (A personagem principal malta, vá lá acompanhem o meu raciocinio vá)
Aliás, nós somos a Margo, somos o Q, somos o Bloody Ben, somos o Radar, somos a Angela, a Lacey.
Porque nós somos o que quisermos ser.
Nós somos quem quisermos ser.
Se assim é, porque decidimos tanta vez deixar de ser aquilo que nos está inacto?
Aquilo que nos está no sangue?
Aquilo que faz de nós, vida?
Se assim é, porque ainda estou eu escrever?

Oh pois, esqueci-me. Daqui a umas horas isto passa-me.