Carta à posteridade

16-08-2016 01:36

Onze meses. E tudo se tornou claro, e tudo fez sentido, e a vida acabou como a conhecíamos.

Não irás ler-me por algum tempo mas, mesmo assim, sabes quem sou... não tenho, e jamais encontrarei palavras, para descrever o quanto alteraste tudo, e quando digo tudo, é mesmo tudo, em mim. Apareceste, e viraste-me a vida do avesso e, bem, obrigada. És a mulher mais fantástica que conheci, e a mais apaixonante... 

Fico por saber nesses teus mistérios, que jamais me revelas, como me conheces tão bem, como me adivinhas. 

Carolina, és tu, o amor da minha vida, a minha pessoa, aquela pessoa que jamais, em tempo algum, será substituível na minha vida porque como tu me conheces e conhecerás, jamais alguém conhecerá.

Digo-te isto, e mais. Não só te amo, como te adoro, como te gosto, como te espero, como me apaixono e me rendo. 

E serei, rendida eternamente, a maravilha que és. 

Só tu fazes sentido em mim e meu amor, passaram 15 dias. Sim, 15 dias que não te toco, e o tocar perdeu significado, que não te vejo e o ver tornou-se mera acção reflexa, que não te beijo, e o beijar tornou-se mero engano de gente perdida. Volta para mim...

Porque te escrevo, num chamamento...

Da tua, sempre tua,

Rute Martins